A paixão e dedicação enraizada na familia Águia de Moura que advém do cultivo da vinha e da terra, impulsionou a concretização do sonho de produzir os seus próprios vinhos com a contrução do seu Centro de Vinificação no ano de 2007.
Munido de todos os requesitos necessários à produção de vinhos de extrema qualidade, este centro inaugurou-se na vindima desse mesmo ano, com a produção de Vinhos de Quinta Brancos e Tintos.
A equipa de enologia é liderada pelos Enólogos, João Silva e Sousa e Francisco Baptista.
O centro de vinificação localiza-se próximo das vinhas, bem integrado na área envolvente, foi construído encostada a uma colina, com o objectivo principal de fazer uma vinificação utilizando a gravidade e dispensando sempre que possível o recurso a bombas. Ao nível normal do solo, estão os tanques de fermentação. A um nível superior, abrindo sobre a colina, mas nas traseiras e portanto também ao nível do solo, é recebida a colheita. A cave situa-se no subsolo, para fazer uso da temperatura baixa e estável do solo.
Para a elaboração dos vinhos, o acompanhamento da maturação e a colheita em época adequada são etapas fundamentais para a obtenção de um máximo de qualidade do vinho. As condições de maturação da uva variam de safra para safra, razão pela qual o seu acompanhamento repete-se ano a ano.
A colheita das uvas brancas é manual, planeada normalmente por castas, feita em caixas de aproximadamente 20kg, as uvas são previamente seleccionadas na vinha e á entrada da adega sofrem novamente uma triagem. São desengaçadas na totalidade, sofrem maceração pelicular em ambiente inertizado quando assim seja pretendido. O arranque de fermentação alcoólica é feito em cubas de aço inox, recorrendo sempre a um controlo preciso de temperatura, acabando ou não a fermentação em barricas de carvalho, dependendo daquilo que se pretende como produto final.
Da mesma forma, a colheita das uvas tintas é planeada por castas e é feita em caixas de aproximadamente 20kg, sendo a uvas também, previamente seleccionadas na vinha. As uvas tintas quando chegam à adega são desengaçadas e esmagadas, seguidamente enviadas para as cubas de fermentação inox segundo dois critérios: a origem geográfica da vinha e a casta. Após a fermentação alcoólica (assistida por controlo da temperatura entre 25 a 27ºC) o vinho contínua em cuba fechada para uma maceração que pode durar até cerca de uma semana determinada pela prova técnica diária. Segue-se a desencubagem separando o vinho de gota das massas, as quais são seguidamente prensadas de forma a obter ainda o vinho de prensa. Os vinhos de gota e de prensa são guardados separadamente dadas as suas diferentes características, podendo no entanto vir a integrar o mesmo lote posteriormente. Segue-se a segunda fermentação, fermentação maloláctica que se traduz numa desacidificação natural dos vinhos tornando-os mais redondos e suaves. Terminada esta última fermentação e após sucessivas provas é determinado o destino final de cada vinho, ou se mantém em inox, ou passa para um estágio em barricas de carvalho. Após o estágio, é feito o lote e o vinho no caso das barricas sai, vai a uma cuba para homogeneizar o lote e é posteriormente engarrafado.
Durante todos estes processos, a higiene e segurança em todas as áreas da adega é uma condição essencial.
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