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História

A familia Águia de Moura conta com várias gerações de dedicação à prática da viticultura nesta região.
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A familia Águia de Moura conta com várias gerações de dedicação à prática da viticultura nesta região. Presença documentada desde meados do século XIX, sendo contudo anterior aquela data. Como forma de melhor gerir a sua actividade foi criada em 24 de Julho de 1961 a sociedade comercial, “Moura & Irmãos, Lda“, tendo como actividade dominante o fabrico de azeite em lagar próprio, tirando partido do cultivo na região de azeitona de qualidade.
 
Actualmente a sociedade com a firma, “Casa Agrícola Águia de Moura” põe a tónica na produção, em adega própria, de vinhos DOC Douro, com uvas provenientes da sua exploração, procurando um compromisso harmonioso entre o meio, a viticultura e a enologia, que seja potenciador de equilibrio e qualidade.
 
Tem realizado fortes investimentos de reestruturação e modernização da vinha, com vista a respeitar e optimizar a qualidade do produto daí extraido.
 
No encepamento das vinhas foram usadas castas brancas e tintas recomendadas nesta região vitivinícola e de reconhecidas qualidades, de acordo com o local. O encepamento tinto, que totaliza cerca de 20ha da área total da vinha, é constituido principalmente pelas castas, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinto Cão e Sousão. A restante área é ocupada pelo encepamento branco, de castas como, Viosinho, Gouveio, Códega do Larinho, Rabigato, Arinto, Malvasia Fina, Boal e Folgasão.
 
Martim, onde centra a sua actividade, localiza-se num pequeno declive na margem esquerda do rio Tinhela, pertence á freguesia de Candedo, umas das freguesias mais populosas e de maior potencial económico do concelho de Murça. É nela que se produz a maior parte do "Vinho de Benefício", suporte financeiro de todo o Concelho. A composição geológica do solo é variada, apresentando solos xistosos, graníticos e quartzítico. O solo, em geral, é considerado, sob o ponto de vista agrícola, dos mais pobres de Trás os Montes, com algumas excepções, impondo-se nele, sobretudo, o cultivo da vinha.
 
Tendo em conta as características do solo e do relevo, o clima apresenta se muito específico, sendo o Concelho dividido em três zonas geográficas distintas, denominadas Terra Fria, Terra Quente e Montanha. A primeira estende se por um planalto de 700, 800 metros, sendo influenciada pelos ventos frios da Serra do Alvão; na segunda, a sul, com altitude média de 200 a 400m, prevalecem os vales, e coincide com a região demarcada do Douro, exposta ao sol, protegida dos ventos, portanto mais quente e seca; a de montanha é intermédia. No global, pode considerar-se um clima mediterrâneo com verões quentes e secos e invernos suaves e medianamente chuvosos.
 
Em relação à hidrologia, o concelho é drenado quase exclusivamente pelo rio Tinhela um afluente do Tua, no qual desaguam algumas ribeiras. É pobre em água.
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